Já pensou ter o “poder” de uma startup, mesmo não sendo uma startup?
Para começar, pense em uma startup como uma empresa que lida com um cenário absurdamente incerto e com potencial de escalar sua operação através da tecnologia. Pensou? ok, vamos lá então!
Você percebeu que “lidar com a incerteza” e “utilização da tecnologia” foram dois fatores utilizados para descrever uma startup, no entanto, o verdadeiro “poder” de uma startup vem de duas características presentes e fundamentais para este tipo de negócio: 1) Aprendizado contínuo, rápido e incremental; e 2) Criação de soluções com o ser humano “no centro”.
A primeira característica é um pré-requisito para ambientes com alto grau de complexidade e incerteza… se a solução não é óbvia e muitos fatores interagem, ou até mesmo se o que se propõe a fazer é inédito, é uma ilusão pensar que todas as respostas e a melhor estratégia estarão disponíveis logo no ínicio. Com isso, aprender ao longo do processo, o mais rápido possível (testando continuamente hipóteses) e de maneira incremental, ou seja, buscando novos conhecimentos a partir de aprendizados anteriores é o primeiro “super poder” de uma startup.
Já a segunda característica é uma forma de entregar valor relevante para uma pessoa, seja ela um cliente ou usuário de um serviço, a partir de uma execução eficiente. Quando criamos tendo o ser humano no centro, focamos em resolver um problema e deixamos de lado tudo que é desperdício de tempo, energia e dinheiro. Evitar desperdícios é fundamental em contextos incertos e entregar valor relevante é necessário para que uma iniciativa tenha sucesso
Mas note que, embora presentes nas startups, essas características não são exclusivas delas, podendo (e até devendo) ser aplicadas em outros contextos, tanto profissionais como de impacto socioambiental, já que em todas estas situações o objetivo possa ser atingir um resultado em um contexto de extrema incerteza, tendo como foco o ser humano e como possibilidade a escala através da tecnologia.